quarta-feira, 16 de maio de 2012

Série os Encontros de Jesus: O Centurião (IV)


O CENTURIÃO
(LUCAS 7:1-10)
   Centurião era um termo utilizado para um capitão de cem soldados. Este Centurião que teve um encontro com Cristo era um gentio (possivelmente um romano) que havia conquistado a simpatia do povo judeu habitantes de Cafarnaum. Ele construiu com seus próprios recursos a sinagoga da cidade.
  Um jovem, servo do centurião, foi vítima de paralisia e estava prestes a morrer. O Centurião preocupado lembrou-se de Jesus e pediu que seus amigos judeus fossem até Cristo pedir que o mesmo curasse seu servo.
   No texto percebemos a atitude dos amigos do Centurião, quando vão pedir a ajuda de Cristo. Ela era baseada na troca de favores, eles achavam que Cristo tinha que ajudar por ser o Centurião um homem generoso.
   Já a atitude do Centurião é diferente. No verso 6 ele diz: “SENHOR, não sou digno que entres em minha casa”. Ele usa o título “Senhor” para expressar seu respeito pela santidade de Jesus. Ele não se sentia merecedor de estar na presença da majestade de Jesus e ainda concluiu que sendo ele, um centurião, podia exigir o cumprimento imediato de suas ordens por parte dos soldados que estavam sob seu comando, quanto mais Jesus, com seu imenso poder.
  Ele tinha fé que simplesmente uma palavra de Jesus poderia curar o homem enfermo, sem mesmo Jesus precisar tocá-lo. Quando Jesus ouviu essas palavras vindas dos lábios de um gentio, ele ficou tão impressionado com a fé daquele homem que disse: “...Nem mesmo em Israel achei fé como esta”. (v. 9) 
  Jesus veio para a terra em forma humana, tornando-se assim um de nós, porém sem pecado. Por causa do seu relacionamento tão próximo conosco, frequentemente as pessoas se esquecem que ele é o Filho de Deus, o Santo, que requer o nosso maior respeito.
   Se pedirmos qualquer coisa em fé e no nome de Jesus, ele ouve e age no sentido de atender aos nossos pedidos. Ele nos deu essa promessa: “Se vocês me pedirem qualquer coisa em meu nome, eu farei”.
   Nós devemos nos lembrar que Deus nunca será devedor a nós por demonstrarmos o nosso amor a ele ou ao nosso próximo. Não podemos exigir qualquer recompensa ou mérito por praticarmos uma boa ação. Pelo contrário, devemos humildemente confessarmos que todos os nossos atos são incompletos e imperfeitos aos olhos de Deus. Suas bênçãos, portanto, não são uma resposta às nossas boas obras, mas nascem de sua graça e bondade para conosco em Jesus Cristo.           

 Rev. Dilvan Oliveira
Adaptado do Livro Os encontro de Jesus (Kistemaker)

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